Por Léo Borges
Crédito da Foto: Juliana Oliveira
Tricolor Praiano participa pela primeira vez da competição nacional
A Cabofriense vai participar pela primeira vez do Campeonato Brasileiro Feminino. Após a grande campanha no Carioca do ano passado, onde terminou na 5ª posição, o tricolor praiano garantiu vaga na Série A3 da competição nacional. E a estreia já é neste domingo (12), contra o Vila Nova (ES), às 15h, no estádio Olímpio Perim, em Venda Nova do Imigrante.
A competição é curta, com início no mata-mata (oitavas de finais). Serão 32 clubes na disputa: os quatro melhores sobem para a Série A2. Ou seja, caso chegue às semifinais, o tricolor praiano garantirá automaticamente o acesso.
Treinando desde janeiro para a competição, a Cabofriense espera fazer bonito no Brasileiro e conquistar vaga na próxima fase.
– Procuramos iniciar as atividades no início do ano para nos organizarmos em todos os setores. Vejo que tivemos um bom planejamento para os treinamentos e amistosos, onde conseguimos avaliar pontos a serem melhorados e os locais que conseguiríamos tirar maior proveito em campo. Tivemos algumas dificuldades, mas estou muito satisfeito com o que realizamos, tudo que poderíamos fazer foi feito, e é para isso que devemos olhar – disse o treinador Júlio Oliveira, que analisou a estreia contra o Vila Nova, atual campeã capixaba.
– Pelo retrospecto que pude ver, a equipe do Vila Nova tem bastante experiência, já jogando inclusive a Série A2 do Brasileiro. Passaram por algumas mudanças no elenco, mas vem forte para a disputa com o trabalho do professor Luciano que está no comando por alguns anos. É o atual campeão capixaba e com certeza virão motivadas para a estreia dentro de casa.
Mesmo jogando fora de casa, contra um adversário difícil, a Cabofriense vai em busca de um bom resultado para decidir a vaga diante da sua torcida, no Correão.
– Buscaremos como sempre a vitória, e claro que se possível queremos eliminar o jogo da volta, por isso, daremos o máximo e entregaremos tudo em campo. Mas caso tenhamos que vir decidir em casa, estaremos ainda mais fortes, já com o sentimento de estreia e nervosismo de lado, junto com o apoio da nossa torcida que ajudará a contagiar a equipe rumo a próxima fase.
Equipe perde peças, mas se reforça no mercado
Da equipe que fez grande campanha ano passado, a Cabofriense perdeu algumas peças, como Tati Antônio, Amanda e Dani Batista, que já jogaram no Flamengo e Atlético (MG).Em compensação, o tricolor praiano foi para o mercado se reforçar e acertou a contratação das zagueiras Cinthia, Carol Veiga e a lateral-direita Paulinho, ambas ex-Serra Macaense; das meias Juliana, ex-Liga Universitária Americana, e Suelem, ex-Sao José. Já o ataque foi reforçado com Jenyfer, Farolho, Pamela Souza e Mariana, ex-Serra Macaense.
– Nesse meio tempo buscamos reforços, com peneiras e testes a nível de Brasileiro. Depois de muita avaliação ficamos apenas com as melhores. Destaque para Juliana Oliveira, com passagens por clubes dos Estados Unidos. A equipe desse ano teve uma renovação de quase 80% em vista a que estava conosco ano passado. E hoje é um grupo tão forte quanto o do ano passado. Mas a base com atletas da Região dos Lagos foi mantida -comentou o supervisor Antônio Célio Vieira, orgulhoso por o clube representar a Região dos Lagos.
– A expectativa é grande assim como a responsabilidade de representar nossa cidade e nossa região numa competição nacional como o Brasileiro. Mas estamos motivados e a Série A2 é nosso foco. Foi com dificuldade que chegarmos na Série A3 e sabemos que será assim também. Só dependeu de nosso grupo esse feito e estamos cientes das dificuldades e a realidade que temos para chegar na Série A2. Agradecemos o apoio da Prefeitura de Cabo Frio, por meio do Secretario de Esportes, Felipe Monteiro, que está nos dando a condição necessária para termos um treino a altura de um time que disputa uma torneio de expressão nacional como o Brasileiro – finalizou.
